quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007

A VIDA É SIMPLES?

Lamento não ter mantido a assiduidade que desejava mas com uma péssima gestão do tempo entre trabalho, namorado, amigos, pais, escola e eu fico sem tempo para coisas que deveria ter feito ou tratado à tempo.

A minha hora de almoço no entanto foi aproveitada... pus-me a pensar na maneira como a nossa vida, o nosso quotidiano vai mudando, em termos gerais, à medida que o tempo passa e que as escolhas que seguimos e que consideramos o normal fazer nem sempre nos facilita a vida.

Por exemplo, o carro onde me encontro (na altura estava dentro do carro).
Nem à muito mais de 5 anos passava perfeitamente bem sem carro, e nem o incluía de modo nenhum na minha vida, se era relativamente perto andava a pé, caso contrario camioneta, comboio ou metro resolviam na perfeição o problema. Agora no dia em que não conduzo sinto falta, utilizo e não conheço outra maneira de me deslocar sem ser de carro, e ainda que sabendo que os combustíveis estão absurdamente caros, que os níveis de poluição ultrapassaram à muito os limites de aceitáveis, que todas as despesas que tenho com este veiculo representam parte significativa do meu ordenado que poderia ser aplicado noutros projectos e, ainda que fisicamente me faz bem e falta andar a pé, continuo diariamente a utilizar o carro como exclusivo meio de transporte.

Ora analisando assim friamente só posso concluir que fui eu ao decidir comprar um carro decidi também arranjar problemas e dores de cabeça, obvio que é estupidamente mais confortável do que o autocarro ou o comboio, obvio que o transporte porta-a-porta é muito mais agradável mas, será que valeu o esforço?

Outro exemplo é o telemóvel!!!!
Pois eu ainda me consigo lembrar de tempos sem telemóvel, quando não estávamos em casa estávamos incontactáveis e fim de conversa. Era tão mais simples!

Sinto que as escolhas que fazemos limitam-se a seguir o padrão, são escolhas pouco ponderadas e, penso também que a evolução que a sociedade segue é a mesma onde tantas vez desenquadrados, nos tentamos enquadrar.
O que acham vocês?

Beijo*

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